And to the man...
Estar com alguém não é pertencer a alguém;
Estar com alguém não cria jurisprudência, não outorga título de "propriedade";
Estar com alguém não te mantém fora de jurisdição de outrem, no termo mais juridicamente-polido-e-correto de se expressar;
Estar com alguém não é a pequena linha que separa a total independência da dependência total;
Estar com alguém não te faz sentir como se a vida que te pertence fosse simplesmente controlada por outra pessoa;
E outras coisas.
E quem conhece seu próprio coração?
Seria hipocrisia demais dizer que me conheço plenamente, que sei de todos meus defeitos e de minhas limitações.
Não. Me surpreendo a cada dia. Me surpreendo em pontos positivos e em pontos negativos.
Dizer que pertencerei a alguém que conhece seu próprio coração é dizer que pertenço a alguém perfeito.
Perfeição, somente no Divino. E não entrarei em aspectos religiosos.
Mas de ilusão é feito o mundo.
E seria, definitivamente, demagogia demais discursar o contrário.
Não pertencerei a ninguém pois não me considero matéria inanimada, a ser denominada o título de "propriedade". Quando me tornar algo assim, talvez eu encontre a pessoa que conhece seu próprio coração...