To the man that knows his own heart I shall belong

Random words, random thoughts. But they all come from the heart.

quinta-feira, março 31, 2005

Que sem você, eu passo bem demais.


* Olhos nos Olhos * - Chico Buarque de Hollanda

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

quarta-feira, março 30, 2005

Me leve de volta ao começo disso tudo...

Eu queria voltar no tempo, e saber o que você pensa;
Eu queria que esse vento te trouxesse de volta, depressa;
Por aqui passa todo mundo, menos você.


* The Scientist * - by Coldplay

Come up to meet you, tell you I’m sorry
You don’t know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
Tell you I set you apart

Tell me your secrets, and ask me your questions
Let´s go back to the start
Running in circles, coming up tails
Heads on a silence apart
Nobody said it was easy
It’s such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said that it would be this hard
Take me back to the start
I was just guessing at numbers and figures
Pulling your puzzles apart
Questions of science, science and progress
Do not speak as loud as my heart
Tell me you love me,
come back and haunt me
And I rush to the start
Running in circles, chasing our tails
Coming back as we are
Nobody said it was easy
It’s such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I’m going back to the start...

Ei, você. Era tudo o que eu tinha pra dizer.
E pena que você nunca irá saber.

terça-feira, março 29, 2005

Namorofobia

Sim. Existem diversas fobias. Claustrofobia, Aerofobia, Xenofobia, Amorofobia, Namorofobia e até Matrimôniofobia.

Neste caso, quero relatar aqui a existência da Namorofobia. Encontrei esse texto no Blog "Megeras Magérrimas", e portanto vou postar hoje.

* Namorofobia *

A praga da década são os namorofóbicos. Homens (e mulheres) estão cada vez mais arredios ao título de namorado, mesmo que, na prática, namorem.
Uma coisa muito estranha. Saem, fazem sexo, vão ao cinema, freqüentam as respectivas casas, tudo numa freqüência de namorados, mas não admitem.
Têm alguns que até tem o cuidado de quebrar a constância só para não criar jurisprudência, como se diria em juridiquês.
Podem sair várias vezes numa semana, mas aí tem que dar uns intervalos regulamentares, que é para não parecer namoro.
-É tua namorada?
- Não, a gente tá ficando.
Ficando aonde, cara pálida?
Negam o namoro até a morte, como se namoro fosse casamento, como se o título fizesse o monge, como se namorar fosse outorgar um título de propriedade.
Devem temer que ao chamar de namorada(o) a criatura se transforme numa dominadora sádica, que vai arrastar a presa para o covil, fazer enxoval, comprar alianças, apresentar para a parentada toda e falar de casamento - não vai.
Não a menos que seja um(a) psicopata. Mais pata que psico.
Namorar é leve, é bom, é gostoso. Se interessar pelo outro, ligar pra ver se está tudo bem pode não ser cobrança, pode ser saudade, vontade de estar junto, de dividir.
A coisa é tão grave e levada a extremos que pode tudo, menos chamar de namorado.
Pode viajar junto, dormir junto, até ir ao supermercado junto (há meses!), mas não se pode pronunciar a palavra macabra: NAMORO.
Antes, o problema era outro: CASAMENTO. Ui. Vá de retro! Cruz credo! Desafasta. Agora é o namoro, que deveria ser o test drive, a experiência, com toda a leveza do mundo.
Daqui a pouco, o problema vai ser qualquer tipo de relacionamento que possa durar mais que uma noite e significar um envolvimento maior que saber o nome. Do que o medo? Da responsabilidade? Da cobrança? De gostar?
Sempre que a gente se envolve com alguém tem que ter cuidado.
Não é porque "a gente tá ficando" que não se deve respeito, carinho, cuidado. Não é porque "a gente tá ficando" que você vai para cama num dia e no outro finge que não conhece e isso não dói ou não é filhadaputice. Não é porque "a gente tá ficando" que o outro passa ser mais um número no rol das experiências sexuais e só. Ou é?
Tô ficando velha? Se estiver, paciência. Comigo, só namorando...

What if... ?

O tradicional: "E se...?"

"E se eu não tivesse dito aquilo...?", "E se eu tivesse esperado só mais um momento...?", "E se eu tivesse dito tudo pra ele antes...?", "E se meu time tivesse ganhado...?", "E se eu tivesse apostado na Mega-Sena na semana passada...?"...

Dúvidas infinitas, não?

Bom, quem nunca se perguntou o que poderia ter acontecido se tivesse (ou não tivesse) tomado esta ou aquela atitude. A raça humana tem uma certa tendência de não se contentar com o que possui. E de acreditar que as decisões tomadas nunca são suficientemente boas.
Eu pelo menos procuro me manter nesse fio da navalha. Não gosto de ficar me questionando depois "E se isso..." ou "E se aquilo....".
Bem, .... "E se" o escambau!!!
Cansei de procurar justificativas pra todas as minhas ações. Cansei de me arrepender depois também.
Já dizia aquele ditado do tempo da minha avó: "É melhor se arrepender de ter feito, do que de não ter feito..."
Pois é. Mais verídico impossível.

A vida é muito curta. Demais até. Ainda mais quando se trata de indagar ou que poderia ou não ter acontecido.
É chegado o momento de apostar as fichas, de acreditar. Ao menos uma vez na vida.
Quem sabe dar chance para os outros. Ou não.
E dissertar sobre os infinitos "ou nãos" também seria longo demais.
The bottom line is: Devemos fazer o que queremos, quando queremos, onde queremos e com queremos.

E é o que pelo menos eu quero tentar. E aprender.

Ei, você. Me desculpe.

O início...

Sempre tive o costume de escrever.
Certa vez me perguntaram o por quê de eu me calar quando deveria e desabafar através de um pedaço de papel. Não sei bem ao certo, até hoje.
Nunca quis simular um "intelecto egoísta", onde eu simplesmente me fecharia para o mundo para viver atrás de minhas próprias palavras. Mas algumas vezes, falamos e não somos ouvidos. Através da escrita já não funcionaria assim. No pior das hipóteses eu mesma posso ler minhas palavras, e diante disso elas não seriam como se fossem totalmente incompreendidas.

Não, não sou jornalista. Nem dramaturga. Nem nada do tipo.
Sou simplesmente uma pessoa comum, que resolvou usar de um blog para retratar os sentimentos, e quem sabe entendê-los melhor através disso.

Sei que muitas pessoas passam exatamente pelas coisas que eu passo. E muitos gostariam de dizer exatamente o que eu digo. Mas poucos conseguem.

Enfim, só para começar quero colocar aqui um texto que considero muito interessante.

"As Melhores Mulheres Pertencem Aos Homens Mais Atrevidos"
Já dizia Machado de Assis: mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados. Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore. Compartilhe esse pensamento com todas as MAÇÃS BOAS que você conhece, mesmo com aquelas que já foram colhidas!!!


E, sem mais no momento.